<$BlogRSDUrl$>

sexta-feira, novembro 23, 2007

"staying awake to chase a dream
tasting the air you're breathing in
i know i won't forget a thing

promise to hold you close and pray
watching the fantasies decay
nothing will ever stay the same"

(MUSE "Falling away with you")

"I think our lives have just begun."

sábado, novembro 10, 2007

Se está escrito a vermelho, é porque não se deve esquecer, caídas as cortinas sobre o ultimo sol do dia.
Se está escrito que não há dias atrás de dias, apenas descargas eléctricas provocadas pela má ligação dos cabos nos parapeitos da noite. E que quando se vê que a casa está envidraçada e cheia de pó, agitada. Que essa casa não está aqui, mas aqui dentro. Se está mas não está porque ameaça cair dos braços, do colo, dos olhos, a pequena. Se a pequena não está quieta. Se treme como as árvores nas corridas do vento. Se a casa amanhece intermitente, mal sintonizada com gente rara. Gente vermelha. Esquecida. É porque és tu na margem da linha, quando o metro desaparece ao longe em trovoadas.

Caíram-lhe as palavras quando ela pensava falar. As palavras no rio. O rio a lavar-se do sol acabado de expirar. Queria ver-se no espanto da cidade reflectida. Junto ao relógio maior, a cidade acabada de levantar-se depois de sonhar. A cidade a limpar-se do espanto.
Os carros a libertar-se das ruas como memórias vagas. Os corações das arvores a escorrer nas paredes dos parques. O céu confuso, cor de domingo.
Viu o sol desengonçar-se, apagar-se, ser trocado pelo mecanismo iluminado do grande relógio. Do maior. E a cidade a levantar-se como uma onda antes de a levar.

terça-feira, novembro 06, 2007



Tenho os olhos e a saia de Virgina.
Tenho-lhe a boca naufragada. As palavras. As horas.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?