O Eça de Queiroz anda de transportes públicos. Tão alto como o meio da palavra. Dobra-se ao meio para entregar ao motorista os olhos e os pedir de volta, com um breve repuxar de queixo, um não sei quê de respeito. Só então abre novamente as pernas compasso, desengonçado dentro do autocarro desengonçado, para se sentar com os joelhos planos junto à janela cinema. O chapéu calmo no cume, dobrado como um til mal usado, centrado no corpo. A expressão mais grave que qualquer necrologia. Está a escrever a luz. É o que há a pensar. E coro, e perco-me nas expressões arame das sobrancelhas estremecidas. Dentrífica. Hoje é dentrífica. E desvio-me sem sorrisos-alarme para que lhe chegue o sol inteiro às mãos.
quinta-feira, agosto 31, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
maisdetrezentossintomáticossimplessóis(emfeedback)
São gatos e amarelos. Mas tu não vês porque só vadiam nos meus olhos. Enquadramentos que ensaio. Daqui não saio, digo, não, minto. Não quero. Gatos. Amarelos. E o céu que está solto. A cair-nos em cima. Não sentes? Digo, sinto. Os teus fantasmas são os meus. Húmidos. Morrem pela boca.
terça-feira, agosto 08, 2006
Bem me parecia que havia algo a fazer com tanto cotão no umbigo. Tanto. :)