Sabia do Outono pelas malhas do céu indeciso nos amarelos. Sabia-o pelas montras de vidros anti-reflexo, vestidas como palhaços tristes. Sabia-o pelo abrir de boca em O, nas composições de escola. Sabia-o pela ausência de folhas nas árvores escaldadas, pela crescente ausência de roupas nas cordas.
Agora sei-o pelas malas por fazer. Pelas malas para fugir.
Pela crescente ausência.
(Boa viagem e aventura, criaturas. Transbordem. :))