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sexta-feira, dezembro 31, 2004

Varreram as ruas da lama, dos cadáveres, dos nomes. Acenderam velas. Agora a onda é um pesadelo que passa no ecra, com raízes brancas e instáveis. Passa no ecran com o seu vestido irado e sem pés. Repete-se. Dança. Mar que transborda. Cobre-nos os clichés azuis. Dança. Mar que soluça. Varreram as ruas do mar, dos rostos fechados, do pesadelo. Ficou o sal. A que vos sabe esta meia-noite? 125miligramas. 3, 2, 1
Serpentinas por favor.

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