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sexta-feira, outubro 08, 2004

The morning bell
The morning bell


O vento gigante. A desprender as cortinas, a insuflar cortinas. A ver-se reflectido no espelho com o eu (me, mi, migo). Eu e balões. Um pé descalço, o outro por calçar. A roupa espalhada sem combinação possível. Eu sem tamanho possível. Quando a música entra sem bater, estou a falar baixo, a soprar pensamentos e a vê-los ganhar forma. Azul involuntário, ácido doce. A debater-se contra o vento gigante.

"Light another candle and
Release me
Release me

You can keep the furniture
A bump on the head
Howling down the chimney
Release me
Release me
Please
Release me
Release me

Where'd you park the car
Where'd you park the car
Clothes are on the lawn with the furniture
Now I might as well
I might as well

Sleepy jack the fire drill
Round and round and round

Cut the kids in half
Cut the kids in half
Cut the kids in half

I wanted to tell you but you never listened
You never understand
I wanted to tell you but you never listened
You never understand
Cos I'm walking walking walking...

The lights are on but nobody's home
Everybody wants to be a
The lights are on but nobody's home
Everybody wants to be a slave
Walking walking walking..."

(RADIOHEAD)

Quando a música entra sem bater, estou à deriva dentro das palavras baixas, dentro das palavras pequenas. Contra o espelho, o eu no espelho a ver-se reflectido comigo. O eu e balões. Um pé descalço, o outro por calçar. O vento gigante sem azul possível.

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