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sexta-feira, agosto 06, 2004

Há uma hora certa em que os sons se somem. Em que a manhã transparece na casa amniótica. Restos de talheres e louça com leite ao fundo. Os olhos abrem-se contraditórios à hora certa. Um beijo e correr de persianas. Certos como um ditado. Certos na hora certa em que se abrem os olhos e as palavras: "Parabéns" e "Levanta-te." O sol desembarca nos lençóis e na mão que me contorna os cabelos. "Vamos sair para comprar melancia. Uma bem vermelha. Muito doce. Como tu gostas." Há uma hora certa em que a vejo pela primeira vez. Minha, com extractos de Verão.

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