"Tu és mesmo assim?"
E subitamente os braços não são os meus braços, as pernas não são as minhas pernas, a barriga, o umbigo, os dedos, a unha roída que descoso da boca, o cabelo que se solta e volto a prender com movimento do pulso, o pulso... deixam de ser "eu" para assumir o "tu" que é "mesmo assim". O "assim". O "mesmo". Disperso. Obtuso. A ganhar coerência no espaço calado entre a pergunta e o que respondo.