"Conta-me."
Então estendia os dedos com a insistência e contava.
"1, 2, 3, 4..."
Não sabes porque me apareces nas mangas depois dos dias serem tantos como os poros. As simetrias trazem-te à força para seres aquilo que foste, sem distinção da verdade ou da mentira. À força de tílias vermelhas. Ao som de marés varridas.
"4, 3, 2,1..."
E o abraço eleva-me acima da linha do desmaio.
Corta-me.