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segunda-feira, abril 26, 2004

"Conta-me."
Então estendia os dedos com a insistência e contava.
"1, 2, 3, 4..."

Não sabes porque me apareces nas mangas depois dos dias serem tantos como os poros. As simetrias trazem-te à força para seres aquilo que foste, sem distinção da verdade ou da mentira. À força de tílias vermelhas. Ao som de marés varridas.

"4, 3, 2,1..."
E o abraço eleva-me acima da linha do desmaio.
Corta-me.

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