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sábado, janeiro 03, 2004

Estavas aqui como a primeira frase do dia.
As perífrases dos encontros por acaso. Desenhadas como conchas urbanas.
("Estagnei nas dobradiças das portas por abrir."(4:26 am)
Porque sim. Equilibrava-se numa perna. Olhava sem olhar. À espera. E uns olhos a olhá-la olhando. À espera.
(Quem? O quê? Quando? Onde? Porquê?)
Ela trazia 8 horas por dormir, um casaco fechado e um cachecol a propagar-se pelo colo. Estava agarrada a um livro de jornalismo.
(Eu amara, tu amaras, ele amara)
Há aqui livros infantis, mas estava agarrada a um de jornalismo, como a um pretérito-mais-que-perfeito.
Fora lido ao contrário, o dia perceber-se-ia logo de manhã.

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