Adormeço, mas mãos adormecem antes de mim. Tenho formigas espalhadas pelo corpo. Portas abertas, portas que fecham. Janelas fechadas. A luz arranha e sobe pelas paredes. Sonho com gatos rosa que me esgadanham. Há corredores que não páram no silêncio. Como sentimentos.
Tudo compreendido não passam de "sintomas de ansiedade". É o que sobra de quase uma semana vivida em Paredes de Coura.