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segunda-feira, outubro 25, 2010

as músicas que tinha dentro como que secaram, como que ficaram paragens vazias, à espera. como que nunca existiram.
Estações mal sintonizadas.
Peles de pêssego rasgadas.
esferográficas azuis roubadas.
cavidades nos dentes, sem fundo. a ecoar. como que ficaram esperas cheias. como músicas crescentes, ensurdecedoras.
como estações a rebentar.
num impressionismo estático, a carecer de legendas cavas, com dentes cerrados.

sábado, outubro 02, 2010

Ele esperou nas escadas, nas rotinas sobe e desce do sol, toda a vida. Ela floria para sempre. Mãos abertas num livro com ós fechados, perfeitos.

(31 Out 2007)

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