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sábado, junho 20, 2009

São os dias homónimos
Trinca o vidro do copo
enquanto
a água não assoma à boca, assoma à febre. Perdida na música da rádio, como que encantada. Sem beijos ou picadas dos fusos-solstícios. Cantada. O batimento do vidro e o assomar-se o dia trágico, despido de noite e das primeiras palavras que desembarcam apenas nos sonhos. Perene. Significa para sempre.

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